domingo, 24 de junho de 2012

MOMENTO MISSIONÁRIO NA BETEL - BAREIN


ESTÁ SEMANA ESTAMOS ORANDO PELO...


Barein


A Igreja e a Perseguição Religiosa
No século III um bispado cristão foi estabelecido no país. Após a chegada do Islamismo, o Cristianismo passou a ser associado aos estrangeiros e não mais aos nativos.
A Constituição afirma que o Islã é a religião oficial e que a lei islâmica é a principal fonte de legislação. A constituição prevê a liberdade de religião e outras leis e políticas contribuíram para a prática livre da religião em geral, a liberdade de consciência, a inviolabilidade de culto e a liberdade para executar ritos religiosos e realizar paradas religiosas e reuniões, de acordo com os costumes observados no país. No entanto, o governo colocou algumas limitações ao exercício desses direitos.
Aos cristãos estrangeiros é garantido o direito à liberdade de culto, porém não é permitida a evangelização de muçulmanos. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos e algumas de suas atuações e organizações são extremamente respeitados e bem aceitas, especialmente o Hospital Missionário Americano. Há também uma livraria que vende literatura cristã ao público em geral.
História e Política
O nome do país significa “dois mares” ou “entre dois mares”, em referência aos seus vizinhos do norte e do sul, Irã e Arábia Saudita respectivamente.
O território do Barein é formado por 30 ilhas pequenas no Golfo Pérsico. Devido à sua posição geoestratégica, as ilhas foram cobiçadas por diversos povos ao longo de sua história, que tinham como objetivo o domínio das rotas comerciais na região do Golfo Pérsico. Na realidade, o Barein tem uma história muito mais antiga, que remonta às origens da civilização humana. O arquipélago foi habitado pelo homem desde a pré-história.
No III milênio a.C., foi a sede do império comercial de Dilmun, sobrevivendo durante cerca de 2000 anos. A epopeia de Gilgamesh descreve a ilha principal como um verdadeiro paraíso, onde os heróis tinham o dom da imortalidade. Segundo alguns estudiosos, em Barein se encontrava o bíblico Jardim do Éden. No curso dos séculos, a região foi conquistada pelos gregos e sucessivamente pelos árabes. No século XVI foram os portugueses que se apoderaram do Barein, utilizando as ilhas como escala para o comércio.
Em 1783, Ahmad ibn Khalifa, oriundo da Arábia Saudita, obteve a independência e fundou a dinastia reinante até hoje. No século seguinte, foi a vez da dominação persa e, entre 1810 e 1970, o arquipélago foi um protetorado britânico. Em 1971, foi o primeiro país do Golfo Pérsico a alcançar a independência. Nos anos setenta teve início uma forte expansão econômica e financeira ligada aos grandes recursos petrolíferos. Hoje, o Barein é um país que concilia de forma perfeita a história milenar com a modernidade e o progresso, sendo particularmente interessante para os turistas.
População
Cerca de 50% da população é formada por imigrantes que trabalham na indústria petrolífera. Esses trabalhadores vêm, em maior número, do sul da Ásia e de outros países árabes.
Desses imigrantes, metade não é muçulmana. São cristãos (católicos romanos, protestantes, ortodoxos siríacos e Mar Thoma, do sul da Índia), hindus, baha"is, budistas e siques. A maior parte das pessoas vive nas cidades. A capital, Manama, é a maior delas, com aproximadamente 155 mil habitantes.
Apesar da pequena extensão, o Barein é densamente povoado (mais de 500 habitantes por quilômetro quadrado). As maiores cidades são Manama, a capital, situada no noroeste da ilha principal, e Muharraq, na ilha de mesmo nome. As duas estão unidas por um cais e constituem, na verdade, uma só aglomeração urbana.
A população é árabe na maioria, embora haja uma pequena presença de técnicos europeus e americanos. Uma considerável proporção da mão-de-obra se compõe de trabalhadores imigrantes, na maior parte, egípcios, paquistaneses e indianos.
A religião majoritária é a muçulmana, professada nas variantes xiita e sunita. A população do Barein converteu-se ao islamismo no século VII d.C. Os xiitas, em geral, descendem da população persa que ocupou a ilha no passado, enquanto que os sunitas são árabes e constituem a classe política e economicamente dominante, ligada à dinastia que governa o país.
Economia
Em 1932 descobriu-se petróleo em Awali, no centro da ilha de Barein; a extração, originariamente controlada por empresas americanas, passou em grande parte para a jurisdição da Barein Petroleum Company (BAPCO). A extração de petróleo e de gás natural adquiriu importância fundamental na economia do país. Além de centro produtor, o arquipélago é notável ponto de refinação e embarque do óleo cru procedente da vizinha Arábia Saudita, que o envia ao Barein por um oleoduto submarino.
A riqueza petrolífera estimulou nas ilhas a criação de outras indústrias, como as de cimento e alumínio, além da construção naval, muito enraizada na tradição artesanal do país. As antigas atividades semipiratas dos nativos do arquipélago foram substituídas pelo tráfego de uma moderna frota mercante. Por outro lado, o desenvolvimento das atividades bancárias e de serviços transformou o Barein num dos principais centros comerciais e financeiros do Oriente Médio, fortalecido pela moderna rede de comunicações e importante aeroporto internacional, situado na ilha de Muharraq. 


terça-feira, 19 de junho de 2012

MOMENTO MISSIONÁRIO NA BETEL - CAZAQUISTÃO

Perfil de país - Cazaquistão

ESTÁ SEMANA ESTAMOS ORANDO PELO...

Cazaquistão



A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
Nos séculos VII e VIII, o nestorianismo  espalhou-se pelo sul do Cazaquistão e chegou a influenciar os líderes. Estabeleceram-se sedes episcopais na região.
Tamerlão, o último dos grandes conquistadores nômades da Ásia Central, erradicou o cristianismo no século XIV. Na sua luta para conquistar o mundo, Tamerlão matou infiéis porque não eram muçulmanos, e muçulmanos porque não eram fiéis. Durante o "Grande Expurgo" - período em que o ditador soviético Josef Stalin perseguiu seus opositores políticos - muitos cidadãos foram deportados para o Cazaquistão, entre eles cristãos ortodoxos, católicos e protestantes.
Sacerdotes também foram deportados e enviados a campos de concentração no Cazaquistão. Uma vez soltos, eles iniciaram um ministério clandestino. A Igreja cresceu principalmente entre os não-cazaques. Após a independência, luteranos russos de origem alemã saíram do Cazaquistão com destino à Alemanha, à Rússia e a outros países. A influência cristã diminuiu, mas a independência trouxe mais liberdade religiosa ao país. Missionários e evangelistas levaram milhares de cazaques a abraçar o cristianismo. Nasceu, então, uma forte Igreja no Cazaquistão.
A perseguição
A constituição prevê a liberdade de religião, mas as leis do governo sobre religião limitam a proteção legal da liberdade religiosa.
Existe também a pressão da sociedade: para os cazaques, abraçar o cristianismo significa perder a identidade nacional. Um convertido comentou: "A maioria dos meus amigos cazaques toma álcool e não pratica os rituais islâmicos. Mas eles se consideram muçulmanos. Para eles, quem se torna cristão é um traidor que rejeitou os costumes nacionais". Isso acontece porque, como em outros países da Ásia Central, o cristianismo é considerado como a religião dos russos. Especialmente no sul do país, perto da fronteira com o Uzbequistão, recém-convertidos têm problemas com seus parentes, clérigos ou patrões. Alguns perdem o emprego e são expulsos de casa.
Aproximadamente 65% da população professa a fé islâmica. Algumas etnias do país, como os uzbeques, os uigures e os tártaros, são historicamente muçulmanos sunitas. A maior concentração de muçulmanos praticantes está na região sul, que faz fronteira com o Uzbequistão. Havia 2.369 mesquitas registradas, a maioria filiada à Associação Espiritual dos Muçulmanos do Cazaquistão (SamK), uma organização nacional com laços estreitos com o governo.
Cerca de 70 mesquitas não são filiadas à SamK. Os russos, que representam aproximadamente 24% da população, e etnias menores de ucranianos e bielorrussos, são cristãos ortodoxos de tradição russa. Estima-se que 1,3% da população alemã do país seja de católicos romanos ou luteranos. O governo informou ter 83 igrejas católicas registradas e outras organizações afiliadas em todo o país.
As autoridades oprimem a Igreja de diversas formas. O registro das comunidades religiosas é compulsório, sob risco de multa. Forças de segurança interrompem cultos cristãos, filmando os participantes e recolhendo informações pessoais. Isso intimida os membros da igreja e outras pessoas que se interessem em participar dos cultos. Os cristãos protestantes sofrem mais que os outros, pois o governo desestimula a associação a grupos religiosos não-tradicionais (como a Igreja católica e a ortodoxa). Muitos consideram os cristãos protestantes como membros de grupos não-tradicionais. A Igreja Batista é considerada uma seita. Além disso, os meios de comunicação controlados pelo governo geralmente os retratam como ameaça à segurança e à sociedade.
Andrei Blok, um pastor batista da cidade de Esile, próxima à capital, foi processado por atividade religiosa não-registrada. A Igreja que pastoreia não é registrada - e nem quer o registro. Por dirigir uma congregação não-registrada, o pastor Andrei foi multado. No entanto, ele se recusou a pagar a multa.
Em outubro de 2008 teve início seu julgamento. Os membros de sua igreja temiam que ele fosse sentenciado a seis meses de prisão. O juiz que presidiu o caso puniu Andrei com 150 horas de trabalho obrigatório. Sua família comenta: "Se não fosse pelos inúmeros telefonemas internacionais que o tribunal e as autoridades receberam, Andrei teria sido sentenciado a alguns meses de prisão".
História e Política
O Cazaquistão é um enorme país, cujo território é do tamanho de toda a Europa Ocidental. Ele possui vastos recursos minerais e grande potencial econômico. A paisagem varia de regiões montanhosas e bastante povoadas do leste às planícies do oeste, pouco habitadas, mas ricas em recursos naturais. O industrializado norte é marcado por vegetação e clima siberiano; o centro tem suas estepes áridas e vazias, e o sul é fértil. O nome do país vem da palavra kazaj (casaques), que significa "aventureiros, homens livres".
A ocupação de seu território vem da Idade do Bronze (2000 a.C.), quando tribos ali desenvolveram agricultura e pastoreio, pois o clima e o território são apropriados para essas práticas. Por volta da metade do primeiro milênio antes da Era Cristã, muitas tribos ali se uniram, que inclusive conheciam a escrita. Já no século V d.C., Átila, com seus hunos, invadiu aquelas terras, anexando-as ao seu império. Posteriormente, os turcos otomanos assumiram o controle da região. Com os turcos, veio o Islã, religião dominante até hoje.
A consolidação política do território só aconteceu no século XIII, após a invasão mongol. Várias tribos bárbaras disputaram o controle daquela região, até que, no século XV, tribos cazaques se unificaram. No século seguinte, começou a se forjar a identidade étnica do Cazaquistão, embora ainda não houvesse ali um poder central, somente tribos unidas em torno dos khans – chefes que se consideravam descendentes do lendário imperador mongol Genghis Khan.
Em 1848, a Rússia anexou o território cazaque e seus cidadãos passaram a ser considerados russos. Com a Revolução Comunista de outubro de 1917, o Cazaquistão exigiu a sua independência, mas em 1936 ele se transformou em uma das repúblicas da antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Para lá Stalin deportou muitos de seus críticos e adversários políticos. Em 1991, com a fragmentação da URSS, o Cazaquistão se tornou independente. Nursultan Nazarbayev está na presidência desde 1º de dezembro de 1991. Nazarbayev tomou o poder em 1989, no cargo de primeiro secretário do Partido Comunista do Cazaquistão. Ele foi eleito presidente no ano seguinte. Ele foi reeleito depois da queda da União Soviética, em 1991. Nazarbayev concentra amplos poderes e é acusado pela oposição de reprimir dissidentes. Embora diga que defende a democracia, alerta que uma mudança rápida pode colocar a estabilidade em risco.
Um referendo em 1995 estendeu seu mandato e em 1999 ele foi reeleito. Seu oponente foi proibido de participar por detalhes técnicos. O parlamento aprovou, em 2007, que Nazarbayev ficasse no poder por um número ilimitado de mandatos. Quando ele sair do poder, terá lugar permanente no conselho de defesa e o cargo de chefe da assembleia popular. As forças políticas de oposição e os meios de comunicação independentes têm suas atividades restringidas. O governo controla a imprensa, algumas estações de rádio e televisão.
População
A etnia cazaque é uma mistura de turcos e mongóis, tribos nômades que migraram para a região no século XIII.
O país é diverso etnicamente. Os cazaques, a etnia original, compõem mais de metade da população. Os russos são 28% e o restante é de outros povos do leste europeu. Esses grupos étnicos geralmente vivem em harmonia.
O Cazaquistão é um país bilíngue. A língua cazaque, falada por 64,4% da população, tem o status de "idioma estatal". O russo é declarado a "língua oficial" e é usado nos negócios. A educação é compulsória até o fim do ensino médio. A taxa de alfabetização é 99,5%. O país tem um alto índice de viciados em drogas e de infectados como o vírus HIV.
Economia
O Cazaquistão, geograficamente a maior das antigas repúblicas soviéticas, excluindo a Rússia, possui enormes reservas naturais de fósseis de combustível e suprimentos abundantes de outros minerais e metais, tais como urânio, cobre e zinco. Ele também tem um grande setor agrícola, com gado e grãos.
Em 2002 o Cazaquistão tornou-se o primeiro país da antiga União Soviética a receber uma avaliação de risco de crédito de grau de investimento; de 2000 a 2007, a economia do Cazaquistão cresceu mais de 9% ao ano. Indústrias extrativas, particularmente de hidrocarbonetos e mineração, têm sido os motores desse crescimento. No entanto, as limitações geográficas e a infraestrutura decadente apresentam sérios obstáculos. Sem litoral, com acesso restrito ao alto mar, o país depende de seus vizinhos para exportar seus produtos, especialmente petróleo e gás. Embora os portos do Mar Cáspio e as linhas ferroviárias que transportam petróleo estejam atualizados, a aviação civil tem sido negligenciada.
Apesar dos sólidos indicadores econômicos, o governo percebe que sua economia sofre de uma dependência excessiva do petróleo e das indústrias extrativas, a chamada "doença holandesa". Diante disso, o Cazaquistão tem investido em um ambicioso programa de diversificação, que visa desenvolver setores como transportes, produtos farmacêuticos, telecomunicações, petroquímica e processamento de alimentos.

domingo, 10 de junho de 2012

MOMENTO MISSIONÁRIO NA BETEL - INDONÉSIA

ESTÁ SEMANA ESTAMOS ORANDO PELA... 
Perfil de país - Indonésia

Indonésia



A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
A presença do Cristianismo na região foi relatada por volta do ano 650 d.C., mas só se estabeleceu de fato na Indonésia através dos Jesuítas e Dominicanos que chegaram com os portugueses, em 1511. Esses grupos atuaram na região das Molucas, Sulawesi e Timor. Contudo, com a chegada de missionários protestantes holandeses no século XVII, acompanhando os colonizadores, os missionários católicos foram expulsos do país e a Igreja Reformada Holandesa Calvinista foi a única influência cristã no país por 300 anos. O cristianismo continua a ser uma religião forte no leste do país.
Estima-se que há aproximadamente 48 milhões de cristãos no país, incluindo católicos. Desses cristãos, 12,6% são protestantes e 7,2%, católicos. Embora hoje a Igreja enfrente sérios desafios, ela continua a crescer. Alguns acreditam que a taxa de crescimento anual dos evangélicos seja de 4%: 504 mil ao ano.
A Igreja indonésia está dividida em quase 400 denominações. Aproximadamente cem delas foram registradas na Aliança de Igrejas da Indonésia, a maior organização cristã do país. O governo reconhece a instituição como representante nacional dos cristãos. Contudo, muitas igrejas se mostram descontentes com ela, pois a Aliança não consegue canalizar a aspiração dos cristãos, mostrando-se reservada quando o assunto é a religião no país.
O governo fez regras estritas para o trabalho de missionários estrangeiros no país. A exceção é para as pessoas que tenham grau de mestrado e queiram contribuir para o desenvolvimento dos indonésios. Há organizações cristãs que realizam ministérios de ajuda humanitária e ação social na Indonésia.
A Perseguição
A Constituição reconhece a liberdade religiosa e o governo geralmente a respeita. Igrejas podem ser edificadas e escolas podem ter cursos cristãos no currículo. Até alguns feriados cristãos são celebrados nacionalmente. Entretanto, existe um claro favorecimento aos muçulmanos. Na posição de país com a maior população islâmica do mundo, as autoridades se veem obrigadas a atender aos desejos das entidades e líderes islâmicos.
Alguns desses líderes usam de meios legais para oprimir a Igreja. Isso fez com que várias congregações fossem fechadas. Há uma lei que diz que, se a comunidade se opõe a uma igreja, esta pode ser fechada.
Além disso, há os radicais muçulmanos que incitam a violência contra os cristãos, atacando-os com violência. O governo tem lutado contra grupos extremistas, levando a julgamento aqueles que comentem atos terroristas contra as comunidades cristãs ou a população em geral. Há uma forte pressão para que a sharia (lei islâmica) seja implementada no país. Atualmente, Aceh é a única província autorizada a usar a sharia, mas governos fora da província promulgaram leis incorporando elementos da sharia, o que suprimiu os direitos das mulheres e das minorias religiosas. O governo central não usou sua autoridade constitucional em assuntos religiosos para rever ou derrubar essas leis regionais.
As pessoas de minorias religiosas, como os cristãos, experimentam discriminação em serviços públicos, como emissão de certidão de nascimento, casamento e carteira de identidade. Os ex-muçulmanos são o grupo que mais sofre. Eles se tornam alvos fáceis da hostilidade de familiares, da sociedade e de funcionários públicos. A sociedade, em geral agitada pelos muçulmanos fundamentalistas, apresenta uma tolerância cada vez menor às pessoas que abandonam o islamismo por outra religião.
Mais ao leste, a cidade-ilha de Ambon e outras partes da província de Molucas são palco de recentes choques e distúrbios sectaristas. No início de 1999, o adolescente Roy Pontoh, de apenas 15 anos, foi esquartejado na frente dos membros de sua igreja, durante um retiro. A Indonésia tem uma longa tradição de violência religiosa entre muçulmanos e cristãos. A região de Poso, cujos conflitos deixaram mais de mil mortos e deslocaram milhares de pessoas, transformou-se em um campo de batalha entre os anos de 1999 e 2001. Nos últimos anos, os cristãos têm sofrido mais pressão. O islamismo avança no país.
História e Política
A Indonésia está localizada no sudeste do continente asiático e é o mais extenso arquipélago do planeta, estendendo-se desde o Oceano Índico até o Pacífico. Abrange cerca de 13.700 ilhas, das quais seis mil são inabitadas. Em geral, as ilhas apresentam planícies costeiras e montanhas no interior. Densas florestas estão presentes em dois terços do território indonésio. Seu nome significa “ilhas das Índias”, por causa da sua proximidade com a Índia, e teria sido dado por um etnólogo alemão.
Estima-se que a presença humana na região data de cerca de 4 mil anos a.C., mas foi encontrado em Java um fóssil de cerca de 1,5 milhão de anos, denominado Homem de Java. A partir do século V d.C., reinos budistas e hindus passaram a se revezar no poder, até que comerciantes muçulmanos começaram a divulgar o Islã na Indonésia, nos séculos VIII e IX. No século XIII já havia estados islâmicos estabelecidos ali. Os portugueses chegaram ao país em 1511, através das grandes navegações, e passaram a controlar o comércio marítimo na região, mas logo (final do século XVII) foram substituídos pela Companhia das Índias Orientais holandesas, que dominaram e colonizaram as ilhas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Indonésia foi dominada pelos japoneses. Com a derrota deles na guerra, o país se viu livre para declarar sua independência do julgo holandês. A independência do país só foi reconhecida pelos holandeses em 1949, após confrontos militares entre ambos os países.  Em 1979, a Indonésia invadiu o Timor Leste, aproveitando-se da saída dos portugueses do país. O Timor ficou sob domínio indonésio até 1999.
Em 2005, a Indonésia chegou a um acordo de paz histórico com separatistas armados de Aceh, o que levou às eleições democráticas em dezembro de 2006. A história recente do país é marcada por desastres. O tsunami de 2004 matou 167.700 pessoas. Em 2006, o país foi sacudido por um terremoto na província de Yogyakarta, que deixou mais de cinco mil mortos e 32 mil feridos. No mesmo ano, um "vulcão de lama", causado por um acidente industrial, começou a tomar conta da cidade de Sidoarjo e desalojou mais de 11 mil pessoas.
População
Mais de 237 milhões de pessoas vivem no país. A Indonésia é considerada o lar da maior população muçulmana do mundo. A população varia de agricultores de subsistência na zona rural à moderna elite na zona urbana.
Cerca de 300 tribos originárias da Ásia se espalharam pelas ilhas e habitaram o arquipélago. Hoje há mais de 300 etnias, que falam mais de 500 dialetos diferentes. As ilhas mais densamente povoadas da Indonésia são Java, Bali e Madura, onde vive mais de 60% da população. As pessoas geralmente vivem ao longo da costa dessas ilhas ou nos vales banhados por rios.A maioria desses grupos ainda não foi alcançada pelo evangelho.
Economia
A economia da Indonésia é considerada a maior do sudeste asiático e uma das maiores emergentes do mundo. Tem uma economia de mercado na qual o governo desempenha um papel central, contando com mais de 160 empresas estatais. Atualmente, o país se esforça para diminuir a pobreza, evitar o terrorismo, consolidar a democracia (depois de quatro décadas de autoritarismo), implementar reformas no setor econômico e conter a corrupção.

MOMENTO MISSIONÁRIO NA BETEL - PALESTINA

Perfil de país - Palestina

ESTÁ SEMANA ESTAMOS ORANDO PELA...

Palestina




A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O cristianismo existe na região desde a época de Cristo. Os primeiros "cristãos" foram os judeus que viviam na Palestina (Judeia) e creram em Jesus; depois, foram os convertidos que se mudaram para a "Terra Santa". Sob a autoridade islâmica, os cristãos sempre foram uma minoria, mas com o direito de viver e praticar sua religião.
Do trabalho de missões estrangeiras no Oriente Médio nasceu a igreja evangélica, que difere das igrejas tradicionais no que diz respeito à pregação do evangelho. As igrejas tradicionais não tentam evangelizar os muçulmanos, ao passo que as evangélicas creem que o evangelho deve ser compartilhado com todos.
Integrar-se às igrejas tradicionais não é fácil. Assim, os convertidos acabam se reunindo em congregações separadas, quase sempre fazendo seus cultos em secreto.
A Perseguição
A perseguição que os cristãos sofrem na Palestina se deve mais à guerra e ao aumento do radicalismo islâmico por grupos como o Hamas.
A Autoridade Nacional Palestina não possui Constituição, mas a Lei Básica respeita a existência de outros grupos religiosos e a liderança geralmente considera isso também. Contudo, a Lei Básica afirma que o islamismo é a religião oficial e que os princípios da sharia (lei islâmica) devem ser a principal fonte da legislação. O mesmo ocorre nos territórios dominados pelo Estado de Israel: a Lei Básica Israelense respeita a existência de outros grupos religiosos, mas na prática favorece grupos judeus ortodoxos, em detrimento de outras minorias religiosas, declarando-se um “Estado Judeu Democrático”.
A situação em Gaza é mais difícil do que na Cisjordânia. Além das difíceis condições de vida, os cristãos sentem-se ameaçados pelo governo do Hamas.
A Igreja Batista de Gaza, dirigida pelo pastor Hanna, foi pega em meio ao fogo cruzado. Ela já foi invadida pelo Hamas nos conflitos de 2007 contra o Fatah e bombardeada durante os conflitos entre Israel e Hamas, em 2008-2009.
História e Política
O território conhecido hoje como Palestina, ou Territórios Ocupados Palestinos, é formado por duas regiões distintas: a Cisjordânia, ao norte do Mar Morto, fazendo fronteira com a Jordânia; e a Faixa de Gaza, na costa do Mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com o Egito. Seu nome deriva do grego Palaistine ou Philistia, que significa “invadir”, em referência aos filisteus, que, na antiguidade, invadiram e habitaram (século XII a.C) o território pertencente aos cananeus. Os romanos adotaram a terminologia para se referir à sua província judaica, anteriormente conhecida como Judeia, mas a chamavam de Siria-Palaestina, por considerá-la parte da província da Síria. Após a perda da “terra santa” pelos cruzados europeus, a região ficou conhecida como Palestina*.
A história da Palestina é geralmente ligada à dos fenícios, sírios e hebreus. Essa região foi conquistada e habitada por diversos povos, como egípcios, filisteus, hebreus assírios, babilônios, persas, macedônios, sírios selêucidas, Império Romano, bizantinos (Império Romano do Oriente) e pelos árabes muçulmanos no século VII d.C. Devido à sua posição estratégica de passagem entre a Ásia e a África, essa região tem sua história marcada por conflitos e disputas entre impérios. Durante os séculos I e II d.C., sob o domínio romano, diversas revoltas aconteceram na Palestina, o que levou à dispersão do povo judeu para outras regiões (diáspora) dominadas pelo Império Romano e à destruição do segundo templo em Jerusalém. Do século XVI ao início do XX, a Palestina foi dominada pelo império Turco-Otomano, tendo ficdo sob a administração da Grã-Bretanha ao final da Primeira Guerra Mundial.
No final do século XIX, imigrantes judeus começaram a chegar à Palestina, impulsionados principalmente pelo movimento Sionista**  de retorno à terra dos seus antepassados e patriarcas da fé judaica. Após a Segunda Guerra Mundial, em que milhares de judeus foram brutalmente perseguidos e assassinados na Europa pelos nazistas, a pressão sobre as grandes potências pela criação de um Estado-Nação para os judeus aumentou significativamente. Em maio de 1948 foi criado o Estado de Israel.
Desde então, ocorreram várias guerras e conflitos entre árabes e israelenses (1948 - Guerra de Independência; 1967-Guerra dos Seis Dias e 1973 - Guerra do Yom Kippur), nas quais diversas potências árabes tiveram participação ativa (Egito, Síria, Líbano, Transjordânia). Além disso, diversas resoluções da ONU foram criadas e acordos, traçados (Camp David), para solucionar o impasse que gira em torno da questão da divisão do território entre palestinos e judeus. Nos últimos 30 anos, as intifadas e revoltas geradas por grupos extremistas têm sido o principal pesadelo de Israel, dificultando os acordos de paz. O fato é que há intransigência tanto de um lado quanto de outro.
Depois de uma série de acordos assinados entre 1994 e 1999, Israel transferiu à Autoridade Palestina a responsabilidade pelas áreas povoadas por palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
As negociações para determinar o status permanente dessas duas regiões, entretanto, culminaram na intifada (revolta) dos palestinos, em setembro de 2000, porque forças israelenses reocuparam áreas controladas por palestinos. Depois da morte do líder palestino Yasser Arafat, em 2004, Mahmud Abbas, do partido Fatah, foi eleito presidente da Autoridade Palestina em janeiro de 2005.
Um ano depois, o Movimento de Resistência Islâmico, Hamas, ganhou o controle do Conselho Legislativo Palestino. A comunidade internacional recusa-se a aceitar o governo do Hamas, que não reconhece o Estado de Israel, não abre mão da violência e não honra acordos de paz previamente feitos entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina. O relacionamento entre o governo de Mahmud Abbas (presidente da Autoridade Nacional Palestina) e o Hamas tem sido marcado por conflitos e acordos desrespeitados, o que tem custado caro aos civis palestinos, que acabam feridos e até mortos durante os embates.
A data proposta para se firmar esse acordo de status permanente foi adiada indefinidamente por causa da violência e de acusações feitas por ambos os lados envolvidos.
*Historicamente o termo Palestina abrange todo o território que hoje está dividido entre o Estado de Israel e as áreas habitadas por árabes palestinos, “Faixa de Gaza e Cisjordania”, respectivamente sob o governo do Hamas e da Autoridade Nacional Palestina.
**Sionismo deriva da palavra Sião ou Zion, que é um dos termos bíblicos dados à cidade de Jerusalém. Portanto, o principal objetivo desse movimento era o retorno dos judeus a Sião (Palestina), que histórica e culturalmente pertencera a seus antepassados, antes de destruição do primeiro templo judeu em 586 A.C e do exílio na Babilônia. SHLAIM, Avi. A Muralha de Ferro.
Segundo a definição do Wikipédia: O Sionismo é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel).
População
A população na Palestina está dividida em dois principais grupos étnicos: os judeus e os árabes. A demografia da Palestina foi dividida em dois territórios distintos: a  Cisjordânia e a Faixa de Gaza. A população da Cisjordânia (senso 2004) é estimada em 2.535.927.
Estima-se que 187 mil colonos israelenses estão na Cisjordânia, nos chamados assentamentos judeus. A taxa de crescimento da população, de acordo com o senso de 2007, é 2,98%. Os árabes da Palestina constituem 83% da população; os judeus compreendem 17%. O Islã é a religião predominante e 75% da população são os seguidores do Islã; 17% são judeus e 8%, cristãos.
Na Faixa de Gaza, a população total é de 1.080.000. A taxa de crescimento populacional é 3,71%. Principais grupos étnicos são os árabes palestinos, que compõem 99,4% da população, e judeus, que constituem os restantes 0,6%. Na população, 98,7% são muçulmanos, 0,7% são cristãos e os judeus são 0,6%.
Economia
A situação de conflitos constantes entre israelenses e palestinos gera ao governo palestino muitos problemas, impedindo seu crescimento econômico. O setor mais expressivo da economia palestina é o da produção de alimentos, mas sua economia é muito dependente de ajuda financeira externa. O comércio palestino é muito prejudicado pelo rígido controle israelense sobre suas fronteiras com outros países da região.